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SAÚDE EMOCIONAL III

Atualizado: 26 de mar.





Nesta última parte, sobre 'Saúde Emocional', vou falar um pouco sobre as atividades extras e os seus benefícios que podem ser uma boa opção para quem precisa de um empurrãozinho, e dar o primeiro passo em direção a uma mudança emocional quando não está bem, mas ainda consegue reagir sozinho. Também, dar dicas de como ajudar alguém próximo a procurar ajuda sem chateá-la e com respeito. E, esclarecendo quanto aos possíveis riscos para a pessoa que tenta substituir o tratamento psicoterápico por medicamentos, muitas vezes sem orientações médicas, e atividades ou terapias não apropriadas quando o caso é grave. Então, vamos as dúvidas?


"O tratamento psicológico pode ser vinculado a outros tipos de atividades/terapias? É substituível?"

Nesse caso, temos que considerar se há alguma gravidade situacional e/ou disfuncional pela qual o paciente está passando. Todavia, pode-se dizer que uma ótima indicação quando a pessoa ainda consegue reagir positivamente, apesar dos momentos ruins que está enfrentando, são exercícios físicos nas academias ou não, ou algum tipo de atividade artística que lhe dê prazer.


Uma boa indicação é fazer algum tipo de oficina artística, dançar, pintar ou desenhar, visitar eventos artísticos, por exemplo. Isso ajuda a diminuir o estresse, pois está relacionado ao emocional (lado direito do cérebro). Outra sensação boa de prazer é quando se pratica exercícios físicos. A endorfina é uma substância natural (neuro-hormônio) que proporciona uma ação analgésica que estimula a sensação de bem-estar e conforto, assim como melhora também o estado de humor, alegria. Também ajuda na redução do estresse e ansiedade, aliviando as nossas tensões, sobretudo, se seguido de música, seu efeito é ainda melhor!


"Atividades não podem servir de meios para camuflar seu sofrimento"

Temos nesse caso das atividades a mente e corpo trabalhando a seu favor terapeuticamente. Mas essas atividades não podem servir de meios para camuflar seu sofrimento (como máscara social), não permitindo que a pessoa consiga se perceber e se observar com aquilo que pode estar gerando tais sofrimentos, ou seja, protelando cuidados. Por esta razão, em casos assim, tais atividades não podem substituir o tratamento profissional adequado, mas estes podem ser praticados durante os cuidados com psicoterapia, paralelamente, e com acompanhamento psiquiátrico, se necessário.


"Como me reportar a alguém da minha convivência de que ela precisa procurar ajuda?"

É prudente que essa sugestão para procurar ajuda seja feita de forma adequada, ou seja, emitindo na sua intenção que você realmente está preocupado (a) e deseja ajudá-la.

Por exemplo:


"Uma ajuda profissional poderia lhe orientar melhor com seu problema. O que você acha de conversar com um psicólogo (a)? Você poderia pensar sobre isso!”


Dependendo de como a pessoa estiver emocionalmente, talvez, ela não de importância a esta sugestão de pronto, e você pode até se frustrar com isso. Mas, ainda numa atitude de cuidado para com a outra pessoa, o melhor que podemos fazer é continuar sendo próximo a ela, na medida em que se fizer oportuno, sem invadir totalmente seu espaço e respeitando para que ela possa refletir.


"Tem transtornos psicológicos, mas não quer procurar ajuda profissional. Os efeitos e/ou riscos inerentes"

Problemas são comuns na vida das pessoas, afinal, nem só de “flores” vive o homem e, também, porque os problemas são desafios que nos ajudam a crescer como pessoa, seja no nível pessoal ou profissional. Mas é preciso levar em conta que, no dia a dia, nós procuramos resolver os problemas que se apresentam a nós em forma de obstáculos tentando nos impedir de seguir adiante. Contudo, há situações-problemas que podem nos tirar parcial ou totalmente dos “trilhos” emocionalmente.


A partir disso, pode ser que a pessoa não consiga sozinha encontrar soluções para se reestruturar e cuidar de si e das suas questões, e isso pode levá-lo a um acumulo de tensão, estresse, desgastes físico e mental, baixa autoestima, e até conflito entre a pessoa e os outros a sua volta. Isso pode estar relacionado a diversas situações como, por exemplo: demissão e não conseguir outro emprego; fim de um relacionamento; crise financeira; crise entre pais e filhos ou vice-versa; revelação de uma doença dela ou de alguém querido; morte; não aceitação do envelhecimento; bullying, e por aí vai.


"Ter prazer em viver, voltar a ter sonhos e traçar objetivos é fundamental para o ser humano e, não ter, é sofrimento..."

Então, a qualidade de vida dessa pessoa não vai ser o mesmo, diminuindo gradativamente se ela não reagir, o que a impede de retomar sua vida e resolver seus problemas, encontrar um novo trabalho, se dar a oportunidade de um novo amor ou reconciliar com seus familiares ou pessoas próximas com quem vivia bem, ou tirar o máximo de proveito de um envelhecer saudável.


Se a angustia de tal situação for muito profunda, o estresse pode ser insuportável e isso pode acarretar algum surto, sendo necessário, então, intervenção psiquiátrica com medicamentos, além da psicoterapia com psicólogos.


"Quais os tipos de ajuda são mais solicitados pelas pessoas junto ao psicólogo (a)?"

Na educação com os filhos ou em situações mais específicas relacionadas a eles, assim como sobre questões escolares; relacionamento familiar ou conjugal; baixa autoestima; insegurança nas tomadas de decisões sobre trabalho, aptidão profissional ou do grupo ao qual pertence; luto, aparecimento de doença; entre outros transtornos.


Espero ter esclarecido um pouco algumas dessas dúvidas. Mais adiante, haverá novos assuntos relacionados ao bem-estar físico e mental.


Valeu, pessoal!

Abraços!

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