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SAÚDE EMOCIONAL I

Atualizado: 26 de mar.






Olá!

Hoje, na parte I (de 3) vamos falar um pouco de algo que nos incomoda muito, mas que é “tão necessário” para convivermos na sociedade - a ‘Máscara Social’. Algumas pessoas já devem ter ouvido falar sobre essa “ferramenta” usada por nós seres humanos, porém outras nunca nomearam tal atitude, apenas lançam mão dela automaticamente quando saem do seu mundo pessoal para ser quem não são fora de casa, sem pensar. E, quando retornam para os seu lares, quando voltam aos bastidores da sua própria vida, da vida real, aí sim, voltam a ser o que realmente são e estão emocionalmente. E eu tenho certeza de que você, leitor/a, acabou de se lembrar de pelo menos duas situações corriqueiras, entre algumas, em que muitas pessoas precisam disso para existir-no-mundo com os outros.


Mas, afinal, quem somos? Somos seres humanos com capacidade de viver todas as formas de situações e emoções que somos acometidos vivenciar existindo nesse mundo. E, muitas vezes, fora de casa, e isso inclui convivência virtual também, em que temos que sustentar a máscara social com uma imagem de boa aparência e, normalmente, feliz! Pois, quando estamos tristes, ter que passar essa imagem pode representar sofrimento, fracasso, fraqueza, incompetência, etc.


Ser feliz é fácil, o sorriso é automático e a fisionomia é perfeita, não precisa ser representada quando se está, mas estar triste, deprimido, ou apenas baixo-astral é outra 'fôrma' que não se encaixa na anterior, e representar a felicidade é um esforço. Dependendo do motivo pelo qual se está “pra baixo” - desmotivado, triste, etc. - pode ser que a pessoa consiga reagir sozinha e dar a volta por cima e voltar aos palcos dos teatros da vida, mas há pessoas que não conseguem sair dos bastidores e seu estado emocional ruim pode continuar descendo ladeira abaixo, até o ponto de ter que procurar ajuda de um profissional psicólogo e/ou psiquiatra.


Mas quando devo procurar um psicólogo (a)?” Psicólogo (a) ou Psiquiatra? Tem um momento certo para procurar cada profissional?”

Essas dúvidas são comuns. Mas para começarmos com este assunto gostaria que você pudesse refletir um pouco sobre você! E quero lhe fazer uma pergunta bem simples.


Você consegue se perceber?

Pois, às vezes, na correria do dia a dia não conseguimos parar para cuidar de nós mesmos, ou não percebemos quando há interferência que nos deixa com uma sensação de desconforto, desanimado, mas não sabemos o porquê. E isso pode atrapalhar nossos compromissos diário.


Note estas frases abaixo, apenas como um exemplo, e observe se você em algum momento passou por algo parecido ou passa e, ainda tendo que lançar mão da máscara social para tentar se sentir melhor em determinado ambiente.


  • “Não consigo me concentrar, pois, frequentemente, me pego pensando em certas coisas que aconteceram e que me incomodam...”

  • “Não me animo ultimamente e me sinto só, apesar de ter amigos e familiares ao meu redor constantemente...”

  • “Há alguma coisa nessa pessoa que me incomoda, me deixa triste ou com raiva, mas não sei o que é...”

  • “Tento melhorar minha situação, mas nada muda. Por quê?”


Existem gatilhos que nos deixam tristes ou deprimidos com coisas que não entendemos o porquê a priori, mas tem outros que possuem uma causa real como, por exemplo, perder o emprego ou uma oportunidade que parecia única; ter uma amizade desfeita; não passar numa prova do colégio ou perder um amor, entre outras coisas podem trazer tristezas ou até mesmo angústias por certo tempo. E podemos dizer que estes acontecimentos são normais e tais emoções ruins acometidas são consequências naturais. Contudo, nada é para sempre e se a durabilidade deste momento é maior do que é comum para a maioria das pessoas, causando longo período de sofrimento e interferindo em outros aspectos da sua vida e na dos outros a sua volta, então, pode ser necessário procurar ajuda de um profissional.


Cada pessoa reage de um jeito em situações parecidas, o que significa que não somos todos iguais, e até posso citar aqui em relação ao luto, por exemplo. E ainda é comum que algumas pessoas tenham dúvidas a respeito do tratamento psicológico e não saberem a quem, como e quando recorrer à ajuda profissional. Ou até mesmo saber qual a diferença entre psicólogo e psiquiatra e quando ambos são necessários.


Para esclarecer algumas das dúvidas a respeito do atendimento e da psicoterapia com um psicólogo (a), assim, como sobre o estigma de que “psicólogo é coisa de louco”, e saber também quando o psiquiatra se torna necessário, lanço mão de algumas perguntas e respostas para ajudá-lo (a) compreender melhor, na postagem 'Parte II' sobre os seguintes assuntos:


  • "Por que um psicólogo e não um psiquiatra e vice-versa?

  • "Tem um momento certo para procurar cada profissional?"

  • "Como identificar sintomas que revelam o momento “certo” para buscar ajuda psicológica?"

Então, até a próxima!

Abraços!

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