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QUERIDO NATAL... aquele abraço!

Foto do escritor: rmterapiasclinica3rmterapiasclinica3

Atualizado: 24 de abr. de 2023








Olá! Tudo bem?!

Que bom estarmos aqui para celebrar mais um Natal! Mas, talvez, o seu desejo de natal no ano passado tenha sido o mesmo que a maioria da população no mundo inteiro – uma vacina contra a covid-19! Afinal, para começarmos a pensar em sair desse isolamento social com segurança (e dessa conexão tão íntima com nós mesmos), não poderia ser diferente. E assim, unindo forças e preces, nossos desejos parecem ter sido atendidos! E, a partir daí, na medida do possível estamos podendo (re)começar a por em prática alguns desejos e necessidades que ficaram ali guardados em nós por esses quase dois anos isolados durante a pandemia (que ainda continua), e que envolve família, trabalho e vida social. E que tal refletirmos um pouco sobre isso?!


Querido Natal... aquele abraço!

A realidade que vivemos anteriormente, sobretudo, no primeiro ano de pandemia (2020), foi inevitavelmente difícil. Nos privou daquele abraço tão gostoso... Deixou marcas profundas em nós e nos desmontou muitas vezes física e emocionalmente diante dos acontecimentos, mas, de qualquer forma, precisamos continuar nossas vidas.


Novamente chegamos ao fim de mais um ano. Temos que admitir que, apesar das dificuldades, principalmente financeiras, estamos vivos para, literalmente, contar histórias, e devemos ser gratos por isso. Desejamos saúde, paz, amor e vacinas no ano passado, e assim, aos poucos as coisas estão acontecendo este ano.

Lembra do artigo que escrevemos aqui no final do ano passado “Qual seu desejo neste Natal?! (?)". Uma parte dele dizia assim:


“[...] praticamente todo o universo clama pela volta do bem-estar nas rotinas do dia a dia com uma vacina quase que milagrosa! A liberdade de ir e vir; o abraço naquele familiar do qual se está afastado obrigatoriamente porque você o ama. Do happy hours e do tapinha nas costas entre amigos; daquele aperto de mãos que te faz sentir o calor humano! Pois é, quem diria que atitudes tão simples, um dia, fosse fazer tanta falta...[...]”.


A situação já é melhor (não resolvida, apenas melhor), mas já podemos ficar felizes porque praticamente boa parte dos desejos foram atendidos nesse ano que passou! Tudo bem que não foi assim, 100%, mas já é uma coisa boa! Quem diria que desejos tão simples seriam os mais importantes nesses momentos! Trabalhamos mais o nosso lado humano e espiritual, e passamos a ter um olhar mais holístico por um bem maior, e deixamos o desejo de coisas materiais um pouco de lado. Isso foi positivo também! Segue um pequeno trecho de Epicuro, importante filósofo, sobre a conduta humana e o desejo por "saúde do espirito":


[...] Consideremos também que, dentre os desejos, há os que são naturais e os que são inúteis; dentre os naturais há uns que são necessários e outros, apenas naturais; dentre os necessários, há alguns que são fundamentais para a felicidade, outros, para o bem-estar corporal, outros, ainda, para a própria vida. [...].

Epicuro de Samos, filósofo grego,

em 'Carta sobre a felicidade'



Em meio a pandemia, talvez, tenhamos valorizamos a nossa saúde física com empenho na criatividade da forma que foi possível (não da forma que queríamos de fato) boa parte de nós! Tivemos mais tempo para nos exercitar no quintal, na sala, no quarto, na varanda, etc. As lives dos artistas nos impulsionaram também (tudo foi válido)! Não importou muito se não podíamos ir a uma academia ou a um show, pois conseguimos dar um jeito, o que ficou até engraçado em alguns momentos! As interações pela internet nunca foi tão solicitada (e quase não tinha internet para todo mundo, por excesso de acesso). E a melhor parte, talvez, foi se inventar e se re-inventar para estarmos com os filhos todos os dias! Haja imaginação! Mas com certeza, pais e filhos, zeraram os ‘débitos’ dos dias corridos e pouco aproveitados da rotina que achávamos que era normal.


[...] Reaprendemos a viver respeitando espaços, para que todos juntos sejamos mais protegidos, saudáveis, mais fortes e confiantes [...].


E que bom que boa parte de nós conseguimos seguir dessa forma e proporcionar mais proteção, mais vacinas e provocar mais empatia e simpatia nas pessoas! Talvez a dor daquele que se foi nesse período de pandemia, hoje, essa dor esteja começando a virar uma saudade pouco menos dolorosa. E aquele que estava entre a vida e a morte, sobreviveu e hoje a alegria voltou a ser principal na vida da família. O medo deixou de ser tão assustador e a raiva de tudo isso? amenizada. Isso é viver! É passar pelas etapas da vida, é ser resiliente, é sorrir, é ficar triste e chorar, é sentir raiva e medo. Tudo isso aconteceu, em menor ou maior grau em cada um de nós. Nossos sentimentos foram revirados o tempo todo. Você percebeu isso?


Foi mais um ano de aprendizado, de construção e re-construção física, espiritual, mental e emocional. O ser humano é um ser incessante e intencional o tempo todo. O isolamento social serviu (e serve) para nos re-encontrarmos (internamente) e para evoluirmos com novas experiências criativas da qual somos capazes! O ser humano é capaz de se reinventar quantas vezes for preciso. Claro que parte das pessoas podem precisar de ajuda, de acolhimento, e muitas vezes de ajuda profissional para ajudar-lhe a se reorganizar emocionalmente, mas é natural que uns demorem mais que outros. Talvez, se estivéssemos somente no ‘antigo normal’ (sem essa pandemia, não que ela seja algo bom), não teríamos feito metade do que realizamos, ou ganhado novas experiências diante do que já fizemos nesses últimos meses, digo, do que foi considerado positivo, de acordo com cada escolha. Mas até o que não consideramos que foi bom, também nos ajudou de alguma forma como procurar alternativas para ficar bem! Principalmente nesses momentos em que nos sentimos mais 'fracos', no qual aprendemos a ser mais fortes.


Então, olhando agora para trás, me parece que o que fizemos foi bom, foi o nosso melhor nesses momentos fazendo escolhas e recusas, em busca de um momento de prazer diante de quase dois anos de desprazer desse período (pandemia), e tudo certo! E assim vamos, de tijolinho em tijolinho, reconstruindo nossas vidas em todos os sentidos. Hoje somos mais experientes nessa questão da 'covid-19’ e não devemos soltar as mãos uns dos outros deixando de nos cuidar, pois foi unindo empatias e simpatias (e responsabilidade pessoal) que nossos desejos de Natal e um Ano Novo melhor foi atendido! Infelizmente, essa doença é algo que, provavelmente, estará por aí para sempre, porém vacinados podemos ter mais esperanças. Mas acredito que aprendemos boas lições, choramos, mas também demos boas risadas em alguns momentos, mesmo com esse malvado nada favorito por aí! Tenho certeza de que você lembrou-se de um momento bem legal agora! Então, reviva as coisas boas, sempre que puder!


[...] o prazer é o início e o fim de uma vida feliz. [...] nós o identificamos como o bem primeiro e inerente ao ser humano, em razão dele praticamos toda escolha e toda recusa, e a ele chegamos escolhendo todo bem de acordo com a distinção entre prazer e dor.

Epicuro de Samos, filósofo grego,

em 'Carta sobre a felicidade'


Nós profissionais da RM Terapias Clínica, queremos desejar que no próximo Natal e Ano Novo (2022) possamos recordar mais coisas boas juntos! Mas que o Natal desse ano (2021) seja de Saúde, Paz e muito 'daqueles abraços', aqueles que ficaram guardadinhos em nossos corações no ano passado, e que esse ano possam sair do 'isolamento'. Então, aproveitem e abracem!

E que o Ano Novo de 2022 nos traga excelentes oportunidades em todos os

sentidos das nossas vidas, renovando nossa Esperança e Resiliência para começar e recomeçar quantas vezes seja preciso! Boas Festas!

Abraços!

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